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CAMÕES (Luís de) & SOUSA (Manuel de Faria e). LUSIADAS de Luis de Camoens,[...]
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    CAMÕES (Luís de) & SOUSA (Manuel de Faria e)
    LUSIADAS de Luis de Camoens, Principe de los Poetas de España. [...]. Comentadas por Manuel de Faria i Sousa [...]. En Madrid: Por Iuan Sanchez, 1639.

    2 v. 1.º v.: †8, ††4, A-Q8, R10, Aa-Vv8, Xx4; [12] ff., 552, 652 c.; 2.º v.: [ ]1, Aaa-Qqq8, Rrr4, Aaaa-Xxxx8, ¶-¶¶8, ¶¶¶1; [1] ff., 528, 670 c., [17] ff.; 300 mm. Encadernações inteiras de pele da época; acidez comum para esta qualidade de papel; ocasionais restauros marginais.

    PRIMEIRA TIRAGEM de uma das mais IMPORTANTES EDIÇÕES de Os Lusíadas de Luís de Camões. Comentada por Manuel de Faria e Sousa, de forma extensa e completa e que faz parte da tradição crítica sobre o poema maior da literatura portuguesa iniciada, segundo alguns, por Manuel Severim de Faria.
    Os fólios preliminares incluem epígrafes, advertências, licenças, privilégio, erratas e taxas, dedicatórias a D. Filipe IV, Conde Duque de Olivares e D. Jerónimo de Vila Franca, “advertências para ler com mais luz o livro”, elogio ao comentador por Lope da Veja e, finalmente alguns epigramas. O comentário propriamente dito, cuja paginação está numerada por colunas, tem no início de cada canto uma gravura em madeira gravada por Paulo de Vila Franca, seguido da estância traduzida para Castelhano e o respectivo comentário.
    Além das gravuras que precedem cada canto, a obra possui gravuras no texto como se descreve a seguir. RETRATOS: Faria e Sousa, Luís de Camões, Vasco da Gama, Francisco de Almeida, Afonso de Albuquerque, Lopo Soares, Diogo Lopes Sequeira, Duarte de Menezes, D. Henrique de Menezes, Heitor Silveira, Nuno da Cunha, Garcia de Noronha, Estêvão da Gama, Martim Afonso de Sousa e D. João de Castro. Ou seja, além do retrato de Camões e do comentador, de vários governadores do Estado da Índia. GRAVURAS: vários brasões de armas (2.a parte, c. 80ss), sistema solar e astrológico (4.a parte, c.483) e um mapa mundo que ocupa dois fólios (4.a parte, c. 495).
    Os retratos dos vice-reis da Índia foram provavelmente realizados a partir da colecção de retratos que desde o tempo de D. João de Castro se guardam na Índia e que também serviram de base para as gravuras publicadas na Ásia Portuguesa de Faria e Sousa publicada uns anos depois da morte do autor.
    Segundo o Visconde de Juromenha, Faria e Sousa terá iniciado a escrita deste comentário por volta de 1613, ocupando-o durante os vinte e cinco anos seguintes. A obra foi originalmente redigida em português, ficando concluída em 1621, decidindo Faria e Sousa posteriormente pela edição em castelhano, reformando-a até estar pronta para edição em 1638.
    Seguindo as informações dadas pelo Visconde de Juromenha, a obra começou a sair em Março de 1638 e “logo uma semana depois, sem haver tempo de o ler, como bem adverte o Commentador, foi acusado pelo tribunal do Santo Ofício por inimigos pessoais, e que o queriam induzir a escrever contra o poeta” (Juromenha, 331). Foi o seu principal acusador D. Agostinho Manuel de Melo, por razões certamente complexas e que irão para além do processo, tendo a obra sido proibida de circular em Portugal por um breve período. Acabou Faria e Sousa ilibado e a obra conheceu enorme popularidade.
    Faria e Sousa publicou em 1640 um texto sobre o processo inquisitorial. Por vezes esse texto aparece junto com esta edição, por razões óbvias, mas não faz parte integrante dele. Como curiosidade, o título dessa obra é: Informacion a favor de Manuel de Faria y Sousa... sobre la acusacion que se hizo en el tribunal del Santo Oficio de Lisboa a los comentarios que docta y judiciosa, catholicamente escrevio a las Lusiadas del doctissimo y profundissimo y solidissimo poeta christiano Luis de Camoens.
    Não cabendo aqui um estudo sobre a obra de Faria e Sousa [veja-se a entrada sobre Faria e Sousa no Dicionário de Luís de Camões], importa realçar que a obra de Faria e Sousa, mais do que “outra” edição de Os Lusíadas é um texto em si mesmo que pertence ao grupo restrito de estudos estruturantes no que diz respeito ao poema. Desse ponto de vista, é obra fundamental para todos os que se interessam pela obra de Camões.
    MUITO RARO e IMPORTANTE. É considerada por muitos como o mais importante trabalho de Faria e Sousa, “monumento principal da sua erudição” [cf. Dicionário de Luís de Camões]

    ¶ Inocêncio, v.5, p. 256; v.5, p. 415; Barbosa, v.3, p. 258; Pinto Matos, 243; Samodães, 534 [descreve também a obra Información…]; JUROMENHA, Visconde de, Obras de Luíz de Camões, Lisboa, Imprensa Nacional, 1860, v. 1, pp. 329-334; Dicionário de Luís de Camões

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